Apêndice C. Como contribuir com o guia do NetBSD

Índice
C.1. Traduzindo o guia
C.2. Enviando material para o guia
C.3. Esquema da disposição SGML/DocBook

Ultimamente pode-se notar um significativo aumento do interesse pela documentação, introdutória ou avançada, do NetBSD. Trata-se sem dúvida de um sinal da crescente popularidade do sistema e do aumento da massa de usuários. Portanto, é mais que importante continuar a atualizar e a acrescentar o material seja deste guia, seja dos vários HOWTO presentes no site do NetBSD.

Independentemente do próprio nível de conhecimento e de experiência com o NetBSD, qualquer um pode contribuir com o desenvolvimento deste guia. Este apêndice explica de que modo se pode contribuir com o guia e o que é necessário saber antes de começar.

Os principiantes e, mais em geral, aqueles que instalam o sistema pela primeira vez, podem enviar seus próprios comentários e sugestões diretamente para mim indicando, por exemplo, se alguma coisa não funcionou, se um tópico não está explicado de modo suficientemente claro, etc. Ou se pode enviar uma solicitação para que seja tratado de um determinado assunto. Esse tipo de intercâmbio é muito útil.

Os usuários mais avançados podem escrever uma nova seção ou até mesmo um capítulo inteiro para acrescentar ao guia. Ou podem modificar uma parte já existente acrescentando exemplos, figuras ou reformulando-a de maneira mais clara.

Quem tem um pouco de tempo livre pode levar em conta a idéia de traduzir o guia para uma nova língua.

O que quer que se escolha fazer, antes de tudo contate-me. Isso pode evitar trabalho duplicado e inútil.

C.1. Traduzindo o guia

Quem quiser traduzir o guia deve antes de mais nada pôr-se em contato comigo ou escrever à mailing list netbsd-doc@netbsd.org.

Se outras pessoas já estiverem trabalhando em uma tradução do guia na mesma língua, é possível juntar-se ao grupo, abreviando os prazos de término do trabalho. Se ninguém estiver traduzindo no momento, é sempre possível que alguns capítulos já tenham sido traduzidos no passado. Do contrário será necessário iniciar a tradução a partir do zero. Qualquer que seja a situação que se apresente, não é necessário traduzir o guia inteiro. Mesmo a tradução de um só capítulo será uma contribuição útil e apreciada.

Mesmo quando uma tradução já foi terminada, é necessário manter o guia sempre atualizado, com material novo e com correções no material existente. E é possível, portanto, tornar-se o mantainer de uma versão do guia.

C.1.2. Como escrever em formato SGML/DocBook

Para traduzir o guia não é necessário aprender a escrever em SGML/DocBook. É suficiente trabalhar com um editor em cima das fontes, substituindo o texto original e deixando invariados os tags. Ou seja, reutilizando a estrutura do documento. A título de exemplo, para traduzir a nota precedente poder-se-ia operar do seguinte modo:

Quando se escreve a tradução é preferível utilizar a mesma indentação e a mesma formatação da versão original. Ver Secção C.3 para um exemplo.

Um problema que se deve quase sempre enfrentar quando se escreve em SGML/DocBook é o dos "caracteres nacionais" (por exemplo, as letras acentuadas como "è"). Ainda que possamos utilizar esse tipo de caracter em um documento, é preferível substituí-lo com a correspondente entidade SGML. Por exemplo, o caracter "é" escreve-se "è". É evidente que isso torna mais difícil a escrita e, sobretudo, a leitura do texto mas, pelo menos o problema da escrita pode ser minorado com o uso de um editor que suporte macros. O vi e o emacs, dois editores dentre os mais conhecidos, oferecem a possibilidade de se associar macros às teclas, gerando automaticamente as entidades requeridas. Por exemplo, para se obter automaticamente a letra "e" acentuada precedente, pode-se inserir o seguinte comando no arquivo .exrc:

map! è è	

Apêndice D explica como instalar as ferramentas de software necessárias para gerar o formato HTML e outros formatos a partir das fontes DocBook. O formato HTML é o mais simples de gerar e é útil para se verificar a correção das fontes (isto é, que não haja qualquer erro nos tags), assim como para uma leitura mais ágil do texto. Naturalmente, como já dito, a geração do formato HTML não é absolutamente necessária para se efetuar a tradução. O que conta são as fontes traduzidas.

C.2. Enviando material para o guia

Quem quiser contribuir com o guia enviando material, tem diversas possibilidades, de acordo com a quantidade de texto que quer escrever. Quando se trata apenas de uma breve correção ou adendo, a coisa mais simples é enviar um e-mail para mim com o texto. Providenciarei a inserção no guia.

Se o desejo for escrever uma certa quantidade de texto, como uma seção ou um capítulo inteiro, pode-se escolher entre vários formatos:

C.3. Esquema da disposição SGML/DocBook

Para as fontes do guia é uso um estilo de formatação parecido com o de um programa. Eis um esquema:

<chapter id="chap-xxxxx">
  <title>Este é o título de um capítulo</title>
  
  <para>
    Este é o texto. Este é o texto.
    Este é o texto. Este é o texto.
    Este é o texto. Este é o texto.
  </para>
  
  <!-- ============================================================= -->

  <sect1>
    <title>Título de uma sect1</title>
    
    <para>
      Este é o texto. Este é o texto.
      Este é o texto. Este é o texto. Este é o texto.
      Este é o texto.
    </para>

    <!-- ........................................................... -->

    <sect2>
      <title>Título de uma sect2</title>

      <para>
	Uma sect2 é aninhada dentro de uma sect1
      </para>
    </sect2>
    
  </sect1>
  
  <!-- ============================================================= -->

  <sect1>
    <title>Título de uma sect1</title>
    
    <para>
      Esta é uma lista:
      <itemizedlist>
	<listitem>
	  <para>
	    texto
	  </para>
	</listitem>
	<listitem>
	  <para>
	    texto
	  </para>
	</listitem>
      </itemizedlist>
    </para>
    
  </sect1>
</chapter>    

Os defaults são: